Na novela de Laura Esquível, Como água para chocolate, a cozinha é um lugar repleto de magia. Abrimos aqui a porta da nossa Cozinha, também ela com uma certa magia. Está sempre em rebuliço. Temos abóboras espalhadas pelas prateleiras e frascos cheios de grãos e massas. Na mesa há legumes da horta para preparar. No fogão fervilham os tachos ao lume. Sopas, guisados, salteados, bolos, doces e compotas... Espalham-se aromas deliciosos pela casa. As crianças vêm coscuvilhar. A Família reúne-se primeiro em torno dos tachos. A preparar. A aprender. A debicar. Mais tarde, a reunião será à volta da mesa.
Recorrendo às sábias palavras de Mia Couto em O Fio das Missangas: "cozinhar é um modo de amar os outros".
Bem vindos à nossa Cozinha.
Tinha abacates a que precisava de dar caminho. Resolvi experimentar uma sandes de pasta de grão com abacate guarnecida com agriões... Adorei!
Ontem optámos por um almoço vegetariano. E o que preparámos? Hambúrgueres.
Nunca nos apegámos a um regime alimentar em particular. Quando andava na faculdade ainda experimentei tornar-me vegetariana por razões éticas. A experiência durou perto de um ano, mas acabei por desistir porque a logística de ser vegetariano há vinte anos atrás era bastante complicada, sobretudo para quem precisava de comer fora regularmente.