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Era uma vez uma aventura...
Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de histórias. Adoro histórias! Daquelas que vêm em livros repletos de ilustrações espantosas, ou em enormes ecrãs de cinema que me fazem sentir novamente uma criança, ou no corpo e na voz dos mais diversos atores e contadores de histórias que me fazem sonhar... mas as histórias que mais me emocionam são as aventuras e as experiências maravilhosas que acontecem no dia a dia e onde os atores são pessoas reais! Aquelas histórias em que as pessoas que guardam em si a Poesia da Vida referida por Edgar Morin, fazem acontecer magia! Essas são as melhores histórias do mundo. Ainda mais quando temos o privilégio e a alegria de fazer parte delas.
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Afinal há esperança!
Desde que nos lembramos que nos sentimos bastante sós no que respeita às questões ambientais. Fomos sempre os esquisitos que separavam e reciclavam quando ainda quase ninguém o fazia e nós, para o conseguirmos fazer, tínhamos que nos deslocar ao Concelho vizinho, porque no nosso ainda não existiam contentores. A maioria dos nossos próximos sempre nos acharam um pouco bizarros quando começámos a separar o lixo orgânico para compostar, a separar o papel impróprio para a reciclagem e as cascas dos frutos secos para acender a lareira, a guardar frascos e latas para reutilizar, a recolher a primeira água do banho com balde, a deixar de usar amaciador na máquina da roupa, a levar os filhos à escola a pé, a optar por produtos biológicos, a lavar a casa com vinagre, a interessar-nos por Permacultura e coisas como casas de banho secas ou outras "bizarrias" do género de que agora nem me lembro. Nunca afetou a nossa determinação. Amamos a Natureza, amamos a Terra e a Vida nela, a Vida Humana incluída. Ponto final.
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Somos colibris!
O nosso afastamento do blog durante o último ano não foi motivado unicamente pela falta de quorum que referimos anteriormente. Foi motivado também por desalento. Por sentirmos que estávamos demasiado sós nas nossas preocupações com a Sustentabilidade e por sentir que não conseguíamos contribuir em nada para uma mudança de paradigma cada vez mais urgente e indispensável. Passado um ano, sabemos que não estamos sós. E isso dá-nos força e coragem. E sabemos que podemos dar um contributo. O contributo do colibri.